Imagem: observatório da imprensa.
Há aproximadamente um mês, protestos contra o centro financeiro norte americano vem ocupando manchetes de jornais mundo afora. Os protestos que tiveram início no Canadá e nos EUA, mas especificamente em Wall Street, Nova York. Já se espalham por diversos países, entretanto, o jornalismo corporativista brasileiro não se atreve a fazer jornalismo de verdade e se reduz a algumas reportagens superficiais na TV e nos jornais impressos.
O que está acontecendo mundo afora merece atenção da grande mídia até por interesse próprio. Mesmo nas paáginas dos sites mais populares, o que se percebe são fotos e textos que dizem muito pouco. Mas por que será que a mídia está tão "lenta" para acompanhar fatos tão relevantes para o cenário político mundial. A resposta reside no fato dos protestos representarem um ataque direto a toda esta conjuntura que beneficia os poderosos conglomerados bancários e seus afiliados que dentre muitos estão as empresas de telecomunicações (JORNAIS) e redes de TV. É isso mesmo, é o famoso "rabo preso" e por isso temos aí reportagens superficiais e altamente tendenciosas que retratam os protestos de maneira simplista e preconceituosa, como um bando de vândalos e vagabundos que estão ali para acabar com a "ordem e o progresso". Precisamos lembrar, que dentro da lógica dos bancos e das multinacionais só há o progresso de seus lucros, o que tem estado sempre acima do interesse da maioria da população e dos trabalhadores mundo afora. O trabalhador é sempre o primeiro a ser cobrado,enquanto isso, os empréstimos milionários estão sendo feitos com os bancos e seus "afiliados". Chega de termos que arcar com dívidas públicas geradas pelas negociatas entre governos e empresas privadas. ESTA CONTA NÃO NOS PERTENCE.
Viva as redes sociais e a internet que em meio a este cenário tenebroso de ganância e usura ainda consegue articular grupos para que possamos lutar pelos nossos direitos.
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