quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ESTUDANTES ORGANIZAM O 3º EELLA

Os estudantes de graduação do curso de licenciatura em Letras Inglês da FAEL (Faculdade de Estudos da Linguagem) estão organizando para o mês de dezembro a terceira edição do EELLA - Encontro de Estudantes de Língua e Literatura Anglófonas.


ORIGENS
O EELLA foi idealizado inicialmente pelos professores Jairo Souza, Cláudia Vidal, Luciana Kinoshita e Gizélia Freitas que na época formavam o corpo docente do curso e que contava com duas turmas - 2009 e 2010.   
A idéia inicial e que se mantém até hoje, é que o evento ocorra uma vez por ano como uma culminância das atividades desenvolvidas bem como a socialização dos trabalhos acadêmicos para estabelecer assim, um diálogo com a comunidade em que o curso se encontra inserida.
O primeiro EELLA ocorreu em dezembro de 2010 como parte das atividade do curso que havia se iniciado em Marabá há pouco mais de um ano. Ver link: I EELLA

 O segundo EELLA aconteceu no ano seguinte já com uma participação maior dos alunos, o que enriqueceu muito mais o evento, já que se buscava desde o início que os estudantes fossem os protagonistas do evento como parte de seu crescimento acadêmico e na busca de uma formação mais autônoma na graduação. Veja mais sobre o segundo EELLA 2011 no link: II EELLA

III EELLA em 2012
A terceira edição do evento ganha agora ainda mais força com a mobilização de uma equipe de alunos que estão a frente da organização e que prometem fazer do EELLA 2012 um evento marcante na trajetória dos estudantes de língua e literatura anglófonas na cidade de Marabá.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A exploração do trabalho aumentou

Há pessoas politicamente cegas, que pensam que o mundo do trabalho mudou. A exploração não é mais aquela dos séculos 19 ou 20. Por isso, é preciso mudar a política. A classe operária não está mais na miséria como antigamente. Esse é o papo de quem quer justificar o abandono da luta pelo socialismo e de sua adesão ao pensamento neoliberal. Isto é a aceitação do pensamento único, há 30 anos hegemônico. É claro que o mundo mudou, que a realidade do trabalho mudou, mas o fundamento do lucro do capital continua a ser a exploração e a opressão dos trabalhadores. A imposição de condições de vida e trabalho absolutamente desumanas. E o capital hoje, como sempre, prende, tortura e mata quem contesta ou faz morrer de miséria e de exploração sem fim.                
No mês de agosto o mundo assistiu a dezenas de mortes provocadas pela repressão policial a serviço dos patrões nas minas de ouro da África do Sul. Quem mandou matar? Não foi Deus e nem o Diabo. Foram os donos das grandes corporações que exploram o ouro, diamantes, ferro e mil outras riquezas daquele continente há séculos. Essa é a história da África, o continente mais saqueado pelas potências europeias para acumular suas riquezas. Nas mãos de quem? De um punhado de capitalistas, respeitosamente chamados de empresários.       
No Norte do mesmo continente, no Marrocos, há outra forma de matar trabalhadores, ou melhor, trabalhadoras. As duas maiores empresas pesqueiras da Holanda pescam camarões no Mar do Norte e os levam até o porto de Tanger, no Marrocos, para que sejam descascados. Lá estão instaladas as fábricas de descascamento onde trabalham mulheres, geralmente jovens entre 14 e 18 anos, por 12 horas por dia e em ambiente com baixíssima temperatura. No fim do mês levam para casa 60% do salário mínimo nacional. As adolescentes são tratadas como meras peças de reposição. Devido ao ritmo de trabalho e às péssimas condições, perdem sua capacidade produtiva aos 18, ficam aleijadas depois de quatro anos de trabalho.    
O mundo inteiro veste roupas ou sapatos do maior exportador mundial, a China. O segundo produtor mundial é Bangladesh. Lá a exploração é das mais terríveis. A imensa maioria das trabalhadoras ganha de 25 a 37 dólares mensais. Sim, de 50 a 80 reais. Vivem em favelas monstruosamente grandes, sem nenhuma condição humana de vida. Há constantes greves e manifestações de protesto, sempre reprimidas a tiros pela polícia dos patrões. Eles querem continuar com a mão de obra mais barata do mundo. Esta é a lógica do capital.            
E na Europa? Grécia, Espanha, Irlanda, Portugal, Itália? Lá a moda é falar da crise e com isso aumentar a exploração e retirar direitos trabalhistas. E aqui no Brasil? Sim, há quase pleno emprego, mas várias medidas estão sendo armadas para “flexibilizar” as leis trabalhistas e diminuir os custos da mão de obra. Este é o mundo do capital. O nosso mundo, o do trabalho, precisa ser construído.

Artigo originalmente publicado na edição impressa 498 do Brasil de Fato

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Uma proposta de ensino intercultural de inglês na Escola Nacional Florestan Fernandes em Marabá. —


 Nesta semana, os prof. Jairo Souza e Cintia Moura deram início a primeira etapa do projeto de extensão aprovado pela FAEL (Faculdade de Estudos da Linguagem) com a divulgação do trabalho junto aos alunos graduandos de Letras Inglês da UFPA do campus de Marabá. Na ocasião, os professores expuseram o projeto e deixaram em aberto o convite a todos os alunos do curso interessados em participar.
O projeto visa estabelecer uma parceria com a ENFF (Escola Nacional Florestan Fernandes) a partir de um curso de língua inglesa a ser desenvolvido através de oficinas com os alunos da escola e lideranças do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra). O projeto entrará em vigor no primeiro semestre de 2013 e tem entre suas exectativas estabelecer novos horizontes para o ensino-aprendizagem de língua inglesa no sudeste do Pará.
A proposta do projeto é desenvolver além do trabalho com a língua inglesa - noções de interculturalidade, reflexões sobre identidade, o papel geopolítico da lingua inglesa no mundo e suas implicações para os povos em geral, entre outros aspectos que buscam estabelecer uma educaão mais solidária e libertadora.
As fotos abaixo são do primeiro encontro em julho passado com um debate sobre Noções de Cultura a partir de uma leitura estabelecida pelos ESTUDOS CULTURAIS, movimento  chamado de New Left. 
O encontro foi parte da programação da Escola Nacional Florestan Fernandes em 2012.
Conversa sobre noções de cultura 

 ENFF - Escola Nacional Florestan Fernandes
Coordenadores:
  - Prof. Cíntia Moura
  - Prof. Jairo Souza

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Marabá decide sair da greve que continua em outros campi..

 Em Belém, a assembléia contou com a presença de mais de 150 docentes que decidiram manter a greve sem data marcada pra voltar. Abaixo as fotos tiradas por mim nesta manhã de quinta-feira em Belém e acessem o link com a postagem do site da ADUFPA.
  Já em Marabá, em uma votação com pouco mais de 20 professores se decidiu sair da greve em uma clara desarticulação entre os sindicatos de Belém (ADUFPA) e de Marabá (SINDUFPAMAB) que ao que parece não estão seguindo na mesma direção. Na segunda 17/09, o campus de Marabá retornará as aulas mesmo sem calendário aprovado pelo CONSEPE, mesmo com a greve sendo mantida na capital e em vários campi da UFPA.
 
A saída isolada de Marabá dificulta a construção de uma saída unificada com calendário único e aprovado no CONSEPE e no Comando Nacional de Greve.

Professores decidem manter a greve em Belém.

Falta agora, verificar como fica a situação perante o CNG (Comando Nacional de Greve) na tentativa de uma volta da greve unificada. A ideia é evitar que os campi voltem um de cada vez em dias diferentes como está se configurando em Marabá. Esse é um desafio do movimento grevista em todo o Brasil; voltar de forma unificada o que não é nada simples, precisa ser construído ao longo da semana do dia 17/09.

SITE DA ADUFPA
http://www.adufpa.org.br/detalha_noticia.php?id=1707