Na Rio + 20, as
corporações, ocultadas por suas fundações e ONG’s, pretendem difundir o
capitalismo verde como palavra que possibilite mais alguns anos de saque dos
nossos recursos naturais, de uso intensivo de energia e de expropriações. Tal
como na Rio 92, o objetivo é despolitizar, cooptar movimentos, organizações
sociais, precarizar o trabalho assalariado, tanto na saúde, segurança e educação, com por exemplo o sucateamento dos serviços públicos e a mercantilização da educação
via privatização gradativa das universidades.
A região sudeste do
Estado do Pará tem uma importância estratégica para os grandes projetos (ALPA,
por exemplo) que sempre chegam até o nosso povo com a promessa de mais empregos
e um desenvolvimento que nunca acontece. Foi assim no passado, é assim agora,
mas não precisa ser assim no futuro.
Os trabalhadores
promovem na manhã desta quarta-feira, dia 20 de junho de 2012, ATO UNIFICADO
que se inicia com uma marcha que sairá do núcleo Cidade Nova e vai até a Marabá
Pioneira. Na ocasião, os movimentos sociais e as diversas categorias de
trabalhadores em greve manifestarão seu repúdio ao atual modelo de
desenvolvimento estabelecido pelos governos nas mais diversas esferas do poder.
SALVEM AS PESSOAS, E ASSIM O PLANETA. Não são as mudanças climáticas do
planeta que são preocupantes mas sim um modelo falido de desenvolvimento que
degrada diariamente a qualidade de vida humana em escala mundial. As pessoas
estão sendo criminalizadas, violentadas e aniquiladas das formas mais
perversas: em casa, na rua e no trabalho. Tudo isso, dentro de uma lógica que
somente funciona para uma minoria que detém o poder do dinheiro que tudo pode e
que tudo compra. Resultado: violência de todo o tipo e corrupção pra todos os
lados. "Deus" tem um novo nome neste cenário, ele se chama mercado.
Tudo em nome Dele, que fomenta na sociedade uma competição desenfreada e cada vez
mais desumana, com o objetivo de se alcançar as metas para um tal de desenvolvimento sustentável, que só
serve mesmo para sustentar as grandes corporações, o agronegócio e o capital
internacional. Se nem "Deus" escapou, imaginem a ciência! Esta já
está mais do que vendida, pois a pesquisa científica também virou escrava dos
financiamentos e dos prazos curtos em nome do lucro e de um suposto progresso.
NOSSO GRITO:
Vamos dar um basta à
exploração irresponsável de nossos recursos naturais. Chega de criminalizar as
lutas sociais! Basta de trabalho escravo! Contra todo o tipo de racismo e discriminação! Não
aceitamos mais o trabalho infantil e a exploração sexual de menores! O
assassinato de trabalhadores no campo e na cidade. Contra a precarização dos
serviços públicos na saúde, na segurança e na educação .
JUSTIÇA SOCIAL JÁ!
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