sábado, 16 de junho de 2012

PARFOR, O CALCANHAR DE AQUILES DA GREVE?!


Em um comunicado publicado no dia 15 de junho (link: http://sindufap.wordpress.com/2012/06/15/comunicado-clgunifap-no-0072012/), o SINDUFAP, sindicato dos docentes da Universidade Federal do Amapá reiterou seu posicionamento de NÃO realizar a etapa Parfor. Vejam o trecho abaixo:

"A deliberação da Assembleia foi de que não era necessário votar se o PARFOR deveria ou não ser aprovado para funcionar em julho, visto que, no entendimento de muitos este assunto já tinha sido vencido na Assembleia de deflagração da greve, dia 15 de maio. Desta forma, a Assembleia Geral decidiu em não permitir que o PARFOR funcione, em consonância com a deliberação da deflagração da greve geral dos docentes."

Afinal, qual é o posicionamento dos sindicatos e comandos locais? É possível manter a força dessa greve em todo o Brasil mesmo com os professores em greve dando aula no Parfor nas IFES do norte e nordeste? Sinto que estas e outras questões precisam ser melhor discutidas e esclarecidas junto a comunidade acadêmica como um todo. Já não seria a hora de uma assembléia docente sobre a questão? Penso que o CNG (Comando Nacional de Greve) precisa se posicionar sobre a questão o mais rápido possível já que estamos claramente caminhando para situações díspares dentro desta greve nacional.

Alguns discursos têm circulado, gerando discussões polêmicas entre os docentes do Camar:

- "As atividades do Parfor não entram na CH PIT dos professores, por isso não tem nada a ver com a greve";
- "O Parfor é programa do governo federal e não das universidades federais com financiamento via Capes, portanto não pode parar, pois os recursos precisam ser usados, para não serem 'desperdiçados'"
- "Parar as atividades no Parfor é uma questão de atitute ideológica, individual, portanto para quem quiser, quem não quiser não para"
- "O Parfor não depende dos professores em greve para acontecer, pois pode contratar profissionais sem vínculo com as IFES".

Esses e outros discursos, a meu ver, são argumentos que podem sim enfraquecer o Movimento Nacional de Greve nas Universidades Federais sobretudo nas regiões que impulsionaram o movimento. Pergunto novamente: Já não seria a hora de uma assembléia docente sobre a questão?!

Prof. Jairo Souza

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